Inflação: Um mal que exige esforços
- Nelson C Ribeiro
- 8 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de jul.

A inflação, na verdade, atua como um agente financiador do Estado, sendo gerada pelo aumento da moeda em circulação
Outra forma de cobrir os gastos públicos é a emissão de títulos públicos. O governo pode recorrer a esses dois artifícios para financiar seu déficit público e, assim, cobrir suas despesas.
O déficit estatal, muitas vezes, é resultado da demora em implementar reformas administrativas e fiscais. Isso faz com que a dívida pública cresça ou transforme a economia em uma enorme "represa inflacionária". A falta de controle dos gastos públicos e a má administração dos recursos governamentais só serão resolvidos com a adoção de medidas fortes que atinjam diretamente o ponto crítico das contas públicas.
Muitas vezes, o governo busca a solução no aumento contínuo de impostos como forma de cobrir seus gastos, mas a experiência tem demonstrado que essa abordagem não traz resultados efetivos.
Para sanar seu problema, o Estado precisa tomar providências urgentes para mudar o rumo da economia. Isso inclui uma reforma fiscal, com a diminuição dos gastos públicos e a redução das alíquotas de impostos, em conjunto com a busca por mais contribuintes.
A deterioração de uma economia pode ser verificada pela queda de seu índice de produção, pela ociosidade das indústrias, pelo nível de desemprego e, principalmente, pelos números inflacionários.
O governo precisa alocar melhor seus recursos, investindo em projetos com retorno social e financeiro, e não em obras faraônicas com taxas de retorno muitas vezes negativas. Infelizmente, sabemos que o mais difícil é ver o corte dos gastos públicos e a privatização de estatais deficitárias que não precisariam ser mantidas pelo Estado.
Sabemos que o governo é o verdadeiro culpado por este fenômeno chamado inflação, e o que falta é uma administração mais eficiente da máquina pública.
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