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O uso da Margem de Contribuição para aprovação de um novo projeto.

  • Foto do escritor: Nelson C Ribeiro
    Nelson C Ribeiro
  • 30 de jun.
  • 2 min de leitura

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Ao analisar um projeto pelo seu custo total, o Ponto de Equilíbrio Total é um conceito que, embora muitos ainda o utilizem como fator fundamental na avaliação, não é o mais assertivo. O ideal seria analisar os projetos de forma isolada, e a Margem de Contribuição oferece uma perspectiva melhor.

Para compreender a Margem de Contribuição, é essencial distinguir entre despesas fixas e despesas variáveis:

  • Despesas Fixas: São custos que permanecem constantes em seu total, independentemente do volume de vendas.

  • Despesas Variáveis: São custos que variam proporcionalmente ao volume de vendas.

A Margem de Contribuição, também conhecida como contribuição para o lucro ou para cobrir despesas fixas, representa a receita marginal gerada pela venda de um produto. Seu cálculo considera apenas as despesas variáveis, da seguinte forma:


Receita Bruta

(-) Impostos

(=) Receita Líquida

(-) Custos

(=) Margem Líquida

(-) Despesas Variáveis

(=) Margem de Contribuição

(-) Despesas Fixas

(=) Resultado

 

A Ilustração Gráfica abaixo mostra a diferença entre o Ponto de Equilíbrio e a Margem de Contribuição:

 

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Legenda do Gráfico:

a) Receita após Impostos e Custos

b) Despesas Fixas

c) Despesas Variáveis

d) Despesas Totais

e) PE=Ponto de Equilíbrio

f) MC=Margem de Contribuição

g) L=Lucro Total

h) H=Prejuízo

 

Para o conceito do Ponto de Equilíbrio, se a quantidade (Q) for menor que 100 unidades, o projeto é deficitário. No entanto, essa condição não se aplica da mesma forma quando analisada pela ótica da Margem de Contribuição.

O cerne da questão reside no rateio das despesas fixas. Não é adequado raciocinar em termos de despesa total por produto. É preferível focar na Margem de Contribuição, pois um produto com margem positiva não deve ser rejeitado.

Profissionais familiarizados com a contabilidade de custos sabem que, em indústrias, há diversas bases para a apropriação dos custos indiretos de fabricação – que são, em sua maioria, custos fixos.

Por mais lógicas que possam parecer, essas bases frequentemente resultam em custos totais diferentes por produto.

 

Existem muitos defensores do custeio direto, que não alocam os custos fixos aos diversos produtos.

Esperamos que este conceito de Margem de Contribuição contribua para o aprimoramento das decisões financeiras.

 


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