A longevidade da empresa familiar
- Nelson C Ribeiro
- 16 de out. de 2024
- 2 min de leitura
A empresa familiar é aquela em que a gestão e decisões são controladas por membros de uma família. Esta empresa pode ser pequena, média, grande ou multinacional.
Os empresários precisam saber que o mercado é muito dinâmico e se não tiver uma equipe de profissionais altamente capacitados e atualizados com as tendências do mercado, estes estarão comprometendo a sobrevivência da companhia.
Algumas dificuldades:
· Laços afetivos entre pessoas e conflitos frequentes entre família;
· Valorização da antiguidade e conservação de ativos desgastados;
· Dificuldade em separar o racional e os sentimentos emocionais;
· Jogos de poder e muitos familiares ocupando cargos diretivos;
· Muita política e pouca execução;
· Problemas de sucessão; longos mandatos de liderança;
· Luta de interesses particulares; muita emoção nas tomadas de decisões;
· Problema na separação dos papeis corporativos dos familiares;
· Choque de gerações e herdeiros despreparados para a continuidade;
Toda empresa familiar precisa cuidar da sua sucessão e da sua profissionalização, caso contrário no decorrer dos tempos terá problemas com sua continuidade.
A meritocracia, as metas os desafios devem ser constantes e se os familiares não tiverem condições de conduzir a empresa por razoes diversas, eles devem abrir espaços para profissionalização e se manterem somente no conselho.
O afastamento de familiares as vezes se faz necessário para salvaguardar os interesses macros da companhia, devendo existir uma confiança mutua entre os familiares e os profissionais que tocarão o negócio.
Em muitos casos faz-se necessário a criação de Holdings e a implantação de compliance, para a proteger o patrimônio e a delapidação da empresa.
Pontos importantes:
· Constituição de Holding; blindagem de patrimônio;
· Profissionalização da empresa e gestão de conflitos;
· Estabelecer práticas de lideranças formais e definição claras de responsabilidades;
· Separar problemas familiares dos empresariais;
· Gestão de talentos e investimento em estudos e treinamentos para os herdeiros;
· Reuniões regulares de gestão estabelecer comunicação efetiva e avaliação de desempenhos;
· Implantar governança corporativa e conselho consultivo;
· Regras de remunerações fixas, variáveis, pró-labores e dividendos conforme regras contábeis
· Planejamento de longo prazo, buscar continua de inovação e foco na geração de valor da empresa;
Conclusão: O processo de gestão e sucessão de uma empresa familiar nem sempre é muito fácil, por isto precisa-se ter regras claras, seleção adequada do sucessor, para garantir a continuidade da empresa.
O ideal seria que a gestão fosse profissionalizada e que os membros da família fiquem no conselho administrativo da empresa, mas cabe uma análise de caso a caso, por isto é de grande importância a contratação de uma empresa especializada na avaliação, com experiencia em gestão de conflitos familiares, proteção de patrimônio e criação de compliance.
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