A solução de conflitos por meio da mediação e conciliação
- Nelson C Ribeiro
- 29 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de abr. de 2024
Mediação e conciliação são métodos alternativos de solução de conflitos entre partes. Trata-se de um processo, onde na qual um terceiro, independente e totalmente imparcial, facilitar a comunicação entre as partes envolvidas, ajudando-as a determinar suas preocupações e encontrar seus interesses e necessidades.
Há uma diferença entre a conciliação e a mediação. A conciliação trata de casos nos quais as partes não são do mesmo convívio social, e, possivelmente não se encontrem mais. Nesse caso, o conciliador até pode sugerir caminhos para que o acordo saia.
Na mediação, os casos são mais complexos um pouco, porque as partes são conhecidas, ou são familiares, que possivelmente, após o acordo, ainda mantenham o convívio social. Nesse caso o mediador deve ser isento e não deve sugerir decisão para as partes. Seu papel é somente de conduzir o caso para que as partes encontrem, em parceria, soluções que as satisfaçam.
Esses métodos utilizam formas e regras de busca de soluções de conflitos de uma maneira, rápida, eficiente e barata.
Tanto a mediação, como a conciliação, busca facilitar a comunicação entre as partes envolvidas, abrindo um diálogo com o objetivo da cooperação e compreensão mútua, a fim de encontrar e promover a solução dos interesses das partes.
Os dois métodos são amplamente utilizados no mundo todo, com o intuito de ajudar a justiça comum a resolver casos de conflitos de interesses que não necessitam a abertura de ações judiciais e maiores gastos de tempo e financeiro. Portanto, são muito utilizados em casos de disputas familiares, de sociedade, litígio cíveis e brigas em comunidades.
A vantagem de optar pela mediação ou conciliação está no fato de ocorrerem de forma sigilosa e o mediador, ou conciliador, está ali somente para facilitar o acordo, sem interferir nas decisões e interesses das partes envolvidas.
É importante frisar que os mediadores e conciliadores utilizam ferramentas, técnicas e práticas para trazer à tona os interesses principais das partes e buscar a solução sem tomar juízo de valores destes, pois o acordo deve ser elaborado com base na a autonomia e o interesse das partes.
No Brasil, a utilização desses instrumentos ainda é pequena quando comparada a outras partes do mundo, como, por exemplo, os EUA.
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